17.1.07

Déjà Vu - Tony Scott

Se você pretende ver esse filme ruim, é melhor não ler a crítica.

São tantos lugares comuns que fica difícil enumerar todos eles. Os mais importantes são: Denzel Washington no papel de bonzão, o bem sempre vence (ops!), o FBI possui tecnologias impressionantes e assustadoras e, por final, quanto mais explosões e perseguições de carro, melhor (com direito a corrida na contramão e tudo). Isso é o que fica de Déjà Vu, novo filme de Tony Scott, que vem pra confirmar mais uma vez que o diretor é bom mesmo em filmar cenas de ação. E só.

Denzel Washington é Doug Carlin, um policial especialista em bombas. Após um atentado a um navio muito simpático, cheio de oficiais da Marinha com suas esposas e filhinhos pequenos, ele descobre que o assassinato de uma mulher linda (Paula Patton) é a chave para encontrar o culpados pelas outras mortes. Para isso, ele conta com a ajuda do agente Pryzwarra (Val Kilmer, impressionantemente gorducho), que tem uma tecnologia assustadora. É possível acompanhar qualquer coisa que tenha acontecido há 4 dias, 16 horas e não sei quantos segundos, através de uma tela. Assim, ele tenta acompanhar os passos do bandido maluquete. Detalhe: o assassino é Jesus (James Caviezel, de A Paixão de Cristo).

O problema é que a estratégia encontrada por Carlin tem absolutamente tudo pra dar errado, e em algum momento dá certo (ops!). Mas são tantos detalhes não explicados, que qualquer que seja a teoria no final do filme, as coisas não se encaixam (aliás, se alguém encontrou uma solução plausível, me conte, por favor). E aí, a possibilidade de um filme medíocre se transformar num belo tratado sobre fatalidade cai por água abaixo.

E nos créditos, após a sofrível dedicatória às vítimas do Katrina, fica aquela sensação de déjà vu...

Marcadores:

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ahhhh, Gabi"! Não li tua crítica, acho q a lerei mais tarde. Mas fica aqui minha opinião sobre o filme: me gusta!!

14:00  

Postar um comentário

<< Home